Nos últimos três dias o diretor do Instituto de Ciências Contábeis e Econômicas (IACCE), Paulo Alberto Vieira, se reuniu com professores, acadêmicos e funcionários de cursos vinculados ao Instituto, recentemente criado e que elegeu seu diretor no dia 13 de abril. A pauta foi bem objetiva: identificar dentro do programa de metas de trabalho estabelecido pelo IACCE em conjunto com os cursos o que é prioridade para os três segmentos em 2005.

A reunião com a finalidade de definir uma agenda de trabalho contou com a participação dos chefes de departamento, presidentes de C.A’s (Centro Acadêmicos), representantes da turmas especiais e secretários (as) dos departamentos. De acordo com Paulo, as propostas aprovadas nas “urnas” devem ser sistematizadas num documento com as necessidades de curto, médio e longo prazo de cada segmento.

Sob o título de Construindo Diálogos, a proposta prevê o incentivo a publicação de trabalhos de conclusão de curso, a criação de uma comissão de estudos para oferta de cursos de pós-graduação e parcerias com o propósito de oferecer qualificação ao corpo docente.

“Todos compreenderam o sentido da reunião e demonstram interesse em colaborar. Precisamos agora identificar o que vem sendo feito, avaliar os resultados e dar o apoio adequado às atividades dos cursos. As prioridades comuns são fáceis de identificar, mas para as específicas vamos precisar da colaboração dos segmentos”, comenta Vieira.

Para Ariel Lopes, chefe do departamento de Ciências Contábeis, campus de Tangará da Serra, a reunião foi importante para se estabelecer um planejamento articulado entre Instituto e departamentos e revela que um ponto prioritário da proposta é qualificação stricto sensu do quadro docente. “Há poucos mestrados no país na área de Ciências Contábeis, com isso encontramos dificuldade na contratação de profissionais qualificados”, resume.

Na avaliação de Laércio Juarez, coordenador do núcleo pedagógico de Juína, a iniciativa de elaborar uma proposta participativa com o envolvimento dos segmentos representativos da Universidade aponta um canal de comunicação importante entre a administração superior e as necessidades dos cursos. “Dessa forma é possível identificar os problemas e se organizar para saná-los”, conclui.

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